Ele sempre foi louco por ela.
Daria sua própria vida em troca de qualquer coisa que pudesse fazê-la feliz.
Adorava vê-la sorrir. Era fascinado pelo olhar encantador que ela possuía.
Mas de repente tudo de desfez.
No olhar dela só se via tristeza.
Seu jeito de ser e agir não eram mais o mesmo.
E ele sabia, melhor que qualquer um dos amigos que estavam sempre cercando-a:
Ela estava sofrendo.
Disfarçava da melhor maneira possível, muitos dos amigos não percebiam.
Mas a ele, ela não conseguia enganar.
Ele sabia.
A observava há muito tempo. Conhecia muito bem suas mudanças de humor, seus trejeitos, tiques e manias.
E o que ele via no olhar dela agora era raiva, revolta, dor.
Ele nunca teve coragem de dizer a ela o quanto a amava.
Sabia que ela não era a rainha da popularidade, mas muitos rapazes a cercavam.
O jeito meigo dela, o olhar, o sorriso, o carinho que ela dedicava aos que amava verdadeiramente faziam dela uma garota mais que especial.
Por vezes pensou em conversar com ela, sabia que ela jamais seria grossa a ponto de virar-lhe a cara.
Mas sempre que conseguia juntar toda a coragem que precisava, o "namorado" dela chegava e a levava para longe dele.
Conhecia muito bem a fama do rapaz, contudo sabia que ele era o motivo da felicidade dela. Ela estava sempre sorrindo junto dele e vê-la sorrir não tinha preço.
Agora sabia que algo de errado sucedera.
Ele não aparecia mais, e ela estava sempre a viajar para algum lugar muito distante, mesmo quando estava cercada pelos amigos, ela parecia viajar.
Por vezes a viu chorar escondida.
Sabia o quão orgulhosa ela era e no mínimo não queria preocupar os amigos com coisas que ela julgava serem "besteiras".
Os amigos se preparavam para ir para a aula. A chamaram, ela estava mais uma vez em seu mundo. Fez sinal para eles pedindo que seguissem sem ela. Era a oportunidade perfeita.
Esperou que todos saíssem e a observou por mais alguns minutos. Talvez o "namorado" fosse aparecer.
E parecia que ela esperava que isso acontecesse, olhava para todos os lados, disfarçadamente, como que o esperando.
Mas ele não apareceu.
Levantou-se da cadeira onde estava e foi até a mesa dela.
Ele: Posso sentar?
Ela: Sim... Eu conheço você?
Ele: Já fizemos uma matéria juntos, mas creio que você não se lembra.
Ela: Hum.
Ele: Está tudo bem contigo? Você parece triste.
Ela: Olha, eu não me lembro de você, mas acho que posso conversar contigo sobre isso. Meus amigos jamais entenderiam. Eles gostam de julgar demais as pessoas e eu não os condeno por isso. Somos humanos e sempre cometemos esse erro. Queria que eles me apoiassem, mas ele nunca aprovaram minhas atitudes.
Ele: E por que diz isso?
Ela: Eu amei demais alguém que não merecia minha atenção e eles sempre me disseram para não me apaixonar por esse cara. Ele não presta, você merece coisa melhor, blá blá blá.
Ele: Esse é o cara que sempre vejo com você.
Ela: Sim. Ele mesmo. Eu juro que não queria me apaixonar, mas não podemos mandar no coração. Ele às vezes comete erros irreparáveis, mas isso tudo faz parte do grande aprendizado que é a vida.
Ele: Sim, claro. Mas o que aconteceu?
Ela: Ele mentiu pra mim, me enganou. Roubou meu coração e agora vai mantê-lo guardado com ele para sempre. Cheio de espinhos e farpas, dentro de um baú, junto com todos os outros que ele já despedaçou.
Ele: Isso não se faz. Sempre via vocês juntos, ele parecia te fazer muito feliz.
Ela: Sim ele fazia. Até o momento que deixou a máscara cair.
(Ela deixou algumas lágrimas rolarem)
Ele: Não chore. Eu gosto de te ver sorrindo. Daria qualquer coisa para que você não sofresse.
Ela: Infelizmente não há nada que possa fazer. Nunca mais eu vou me apaixonar.
Ele: Por que não? Não deve pensar assim. Está sofrendo agora, mas um dia isso vai passar e você vai encontrar alguém que vai fazê-la muito feliz, como ninguém mais no mundo a fará.
Ela: Não! Eu já encontrei esse alguém e ele jogou o meu amor pela janela. Destruiu todos os meus sonhos.
Ele: E se você me deixasse tentar? Eu te observo há tanto tempo. Sou fascinado por você.
Ela: Eu não posso me apaixonar por você!
Ele: Por que não?
Ela: Eu não tenho um coração e eu não sinto paixão.
Ele: Mas isso é porque você está sofrendo agora, está desiludida, mas assim que a dor passar e você puder sorrir de forma sincera novamente, tudo mudará e você voltará a sentir todas as emoções que no momento só te deixam mal.
Ela: Isso nunca vai passar.
Ele preferiu não insistir no momento. Despediu-se dela e seguiu seu caminho.
Depois daquela tarde em que conversaram, sempre a via perdida em seu mundo.
Algumas vezes chorava, outras suspirava e em outras apenas perdia o olhar em algum ponto do nada.
Ele aos poucos percebia que:
Ela não pode mais AMAR! A dor que a consome é mais forte que qualquer outro mal da humanidade.
É algo que nunca vai deixá-la. A ferida se fechará, mas a marca vai permanecer para sempre.
E todas as vezes que ela fraquejar, será atingida por um golpe que vai se tornar cada vez menos suportável.
E o desespero a fará pensar que finalmente enlouqueceu, que toda a sua sanidade a deixou.
E ela tentará gritar, mas a voz a abandonará, e ninguém poderá salvá-la desse mal.
E quando não houver mais nenhuma alternativa, ela irá sucumbir.
E ele assistirá a tudo, vendo seu amor desfalecer pouco a pouco, tomada pela loucura e pela dor.
E então, nada mais lhe restará senão morrer junto a ela.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
O Dom da Premonição
Muita gente não acredita que seja possível prever o que vai acontecer.
E quando digo isso, não falo de fatos distantes, não falo de futuro e sim de coisas que estão a um ou dois dias de ser tornarem reais.
Não sei se é assim que acontece comigo, mas os meus sonhos sempre revelam que algo está por vir.
Durante muito tempo, eu não compreendia do que se tratava, mas hoje vejo que de certa forma eu consigo saber o que vai acontecer (algumas vezes no momento em que ocorre, na maioria antes, e outras de forma atrasada).
[Na verdade, o sonho é no tempo certo, a minha interpretação que é atrasada, por isso disse que posso prever de forma atrasada]
Não gosto de encarar isso como um DOM, mas é o que, na verdade e de fato É, um dom.
O dom de saber que algo bom ou ruim pode acontecer.
Infelizmente, a maior parte dos sonhos leva a uma notícia ruim. Mas algumas vezes é possível prever algo bom.
Sempre que algo ruim está para acontecer, seja comigo ou com alguém próximo, os sonhos me revelam.
O único problema é ENTENDER e INTERPRETAR a premonição, antes que o fato ocorra.
Lembro-me uma vez que estava em Aimorés com meus pais, na casa de uma tia minha (devo confessar, que essa foi a pior de todas as premonições que já tive, foi a mais real, muito me assustou e foi quando eu confirmei que realmente posso ver as coisas acontecerem), estávamos todos dormindo no mesmo quarto, eles na cama de casal e eu num colchão no chão. Deveria ser por volta de 2h da manhã, acordei assustada depois de um sonho que tive, cheguei a sentar na "cama", nunca tenho sonhos que me deixam nesse estado. Não acordei ninguém, é claro, mas estava com muito medo. O que eu tinha visto era muito real (até hoje me arrepio quando lembro disso).
Eu sonhei que tinha visto um acidente.
Um senhor de aproximadamente 70 anos, conduzia uma carroça na avenida principal, que liga o meu bairro a Jardim América. O cavalo que puxava a carroça o arremessou contra o poste, ele bateu com a cabeça e morreu. (Sim, eu sei, um acidente idiota e completamente non-sense. Mas esses não são os fatos que importam).
Eu estava passando de carro, meu pai ao volante e eu no carona (eu sempre ando na frente), e quando nos aproximamos do local, eu passei exatamente do lado onde o corpo estava, o fato que mais me assustou foi que: no lugar do rosto do homem eu via uma caveira. O rosto era completamente desfigurado, e tudo que eu vi foi a caveira.
Aquilo me deixou muito intrigada.
Não contei a ninguém o sonho.
Isso ocorreu na madrugada de sábado para domingo.
Voltamos para casa no domingo e tudo seguia seu curso normalmente.
Na segunda, as coisas começaram a se encaixar.
E a premonição foi finalmente interpretada.
Minha mãe foi para o trabalho, como de costume e eu para a UFES.
Quando cheguei em casa, ela me disse que tinha encontrado a minha madrinha no ônibus (primeiro fato estranho: Minha madrinha morou por muitos anos em Boa Sorte, mas agora se mudou para Vila Velha, ou seja, praticamente impossível elas se encontrarem no ônibus, a menos que minha madrinha estivesse em Boa Sorte, e ela estava).
Minha mãe também me disse que uma vizinha da minha madrinha tinha falecido.
E foi então que a ficha caiu.
E eu consegui entender o sonho.
Eu sonhei com o acidente e ele ocorreu na rua de baixo da casa onde a mulher morava.
Segundo os médicos, ela morreu por volta das 2h da manhã (quando foram chamá-la pela manhã, ela já estava morta).
A caveira que eu vi, simbolizava a morte dela, e o local do acidente me dizia onde estava acontecendo a morte.
Outro fato que pode ser interpretado como um sinal foi o piar de uma coruja, que segundo minha mãe, não é sinal de boa coisa. Assim como as mariposas, as corujas também são mensageiras da morte. (podem ser superstições boas, mas eu acredito).
Sempre que sonho com a minha ex-melhor amiga, alguém do meu passado aparece para me visitar.
Quando sonho com o garoto que mais odeio na face da Terra, Caio Eduardo (sim, eu não escondo de ninguém que eu e Caio nascemos pra odiar um ao outro, e não tenho vergonha alguma de dizer que não o suporto, assim como ele gosta de esfregar na minha cara quando me encontra o quanto o sentimento é recíproco), alguma coisa desanda, uma traição acontece, alguém que eu gosto muito se separa de mim.
Dentre outros sonhos que não cabe a mim contar no momento.
São pequenas coisas, que quando se organizam e se tornam reais, me mostram que ainda estou pecando no interpretar.
Ainda não tenho uma opinião concreta sobre ele meu "dom", se é que posso chamá-lo assim, mas acredito que de certa forma sou privilegiada.
Isso às vezes me assusta, outras me deixa surpresa, mas não me incomodo com o fato de poder sentir que algo está por vir.
E quando digo isso, não falo de fatos distantes, não falo de futuro e sim de coisas que estão a um ou dois dias de ser tornarem reais.
Não sei se é assim que acontece comigo, mas os meus sonhos sempre revelam que algo está por vir.
Durante muito tempo, eu não compreendia do que se tratava, mas hoje vejo que de certa forma eu consigo saber o que vai acontecer (algumas vezes no momento em que ocorre, na maioria antes, e outras de forma atrasada).
[Na verdade, o sonho é no tempo certo, a minha interpretação que é atrasada, por isso disse que posso prever de forma atrasada]
Não gosto de encarar isso como um DOM, mas é o que, na verdade e de fato É, um dom.
O dom de saber que algo bom ou ruim pode acontecer.
Infelizmente, a maior parte dos sonhos leva a uma notícia ruim. Mas algumas vezes é possível prever algo bom.
Sempre que algo ruim está para acontecer, seja comigo ou com alguém próximo, os sonhos me revelam.
O único problema é ENTENDER e INTERPRETAR a premonição, antes que o fato ocorra.
Lembro-me uma vez que estava em Aimorés com meus pais, na casa de uma tia minha (devo confessar, que essa foi a pior de todas as premonições que já tive, foi a mais real, muito me assustou e foi quando eu confirmei que realmente posso ver as coisas acontecerem), estávamos todos dormindo no mesmo quarto, eles na cama de casal e eu num colchão no chão. Deveria ser por volta de 2h da manhã, acordei assustada depois de um sonho que tive, cheguei a sentar na "cama", nunca tenho sonhos que me deixam nesse estado. Não acordei ninguém, é claro, mas estava com muito medo. O que eu tinha visto era muito real (até hoje me arrepio quando lembro disso).
Eu sonhei que tinha visto um acidente.
Um senhor de aproximadamente 70 anos, conduzia uma carroça na avenida principal, que liga o meu bairro a Jardim América. O cavalo que puxava a carroça o arremessou contra o poste, ele bateu com a cabeça e morreu. (Sim, eu sei, um acidente idiota e completamente non-sense. Mas esses não são os fatos que importam).
Eu estava passando de carro, meu pai ao volante e eu no carona (eu sempre ando na frente), e quando nos aproximamos do local, eu passei exatamente do lado onde o corpo estava, o fato que mais me assustou foi que: no lugar do rosto do homem eu via uma caveira. O rosto era completamente desfigurado, e tudo que eu vi foi a caveira.
Aquilo me deixou muito intrigada.
Não contei a ninguém o sonho.
Isso ocorreu na madrugada de sábado para domingo.
Voltamos para casa no domingo e tudo seguia seu curso normalmente.
Na segunda, as coisas começaram a se encaixar.
E a premonição foi finalmente interpretada.
Minha mãe foi para o trabalho, como de costume e eu para a UFES.
Quando cheguei em casa, ela me disse que tinha encontrado a minha madrinha no ônibus (primeiro fato estranho: Minha madrinha morou por muitos anos em Boa Sorte, mas agora se mudou para Vila Velha, ou seja, praticamente impossível elas se encontrarem no ônibus, a menos que minha madrinha estivesse em Boa Sorte, e ela estava).
Minha mãe também me disse que uma vizinha da minha madrinha tinha falecido.
E foi então que a ficha caiu.
E eu consegui entender o sonho.
Eu sonhei com o acidente e ele ocorreu na rua de baixo da casa onde a mulher morava.
Segundo os médicos, ela morreu por volta das 2h da manhã (quando foram chamá-la pela manhã, ela já estava morta).
A caveira que eu vi, simbolizava a morte dela, e o local do acidente me dizia onde estava acontecendo a morte.
Outro fato que pode ser interpretado como um sinal foi o piar de uma coruja, que segundo minha mãe, não é sinal de boa coisa. Assim como as mariposas, as corujas também são mensageiras da morte. (podem ser superstições boas, mas eu acredito).
Sempre que sonho com a minha ex-melhor amiga, alguém do meu passado aparece para me visitar.
Quando sonho com o garoto que mais odeio na face da Terra, Caio Eduardo (sim, eu não escondo de ninguém que eu e Caio nascemos pra odiar um ao outro, e não tenho vergonha alguma de dizer que não o suporto, assim como ele gosta de esfregar na minha cara quando me encontra o quanto o sentimento é recíproco), alguma coisa desanda, uma traição acontece, alguém que eu gosto muito se separa de mim.
Dentre outros sonhos que não cabe a mim contar no momento.
São pequenas coisas, que quando se organizam e se tornam reais, me mostram que ainda estou pecando no interpretar.
Ainda não tenho uma opinião concreta sobre ele meu "dom", se é que posso chamá-lo assim, mas acredito que de certa forma sou privilegiada.
Isso às vezes me assusta, outras me deixa surpresa, mas não me incomodo com o fato de poder sentir que algo está por vir.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Minha nova vida
Viver por minha conta, andar com minhas próprias pernas foi tudo o que sempre quis, contudo confesso que não é fácil.
O que mais me incomoda é a saudade dos que lá deixei.
Já conheci algumas pessoas aqui, mas ainda não tenho com quem compartilhar minhas angustias ou até mesmo minhas besteiras.
Recebi e-mails de alguns amigos. Ainda não tive coragem para responder. Todos me perguntam como estou, porque parti e como sempre: onde estou?
Como me fazem falta todos eles. Mas não há como voltar atrás, aqui estou e aqui vou ficar.
Um dia voltarei, e espero que todos possam me perdoar.
Viver aqui não é de todo ruim.
O clima não é quente como o capixaba.
Aqui quase sempre faz frio. Não chove muito como em São Paulo, mas é sempre bom ter um guarda-chuva na bolsa.
Minha casa é bem simples.
No térreo (para me poupar esforço, é claro). Um quarto, escritório, sala de estar, cozinha conjugada, área de serviço, banheiro e o melhor de tudo: um jardim.
Confesso que não tenho muito tempo para cuidar dele, mas nos fins de semana, dedico parte do meu tempo a ele. (Tô pensando com contratar alguém para me dar umas dicas)
Eu adoro plantas, mas nunca cuidei delas.
Eu me sinto bem aqui.
Tenho um trabalho, uma casa, alguns colegas.
É lógico que não é a mesma coisa de estar em casa, mas essa minha nova vida, minha casa, me fazem feliz.
Ainda não conheço muitos lugares aqui, mas como eu disse passo parte dos meus fins de semana no jardim.
Tem uma praça aqui perto, e os colegas de trabalho me disseram que tem um parque aqui perto, mas ainda não tive oportunidade de ir até lá. Quem sabe eu não vá no próximo fim de semana.
Me sinto em paz aqui.
E tudo o que tenho a dizer é que:
- Minha nova vida me faz muito bem. O que mais me faz falta são meus pais e meus amigos. Mas vivo bem aqui, não se preocupem.
-Vou seguir meu caminho, vou viver.
Precedido por:
Malas prontas, é hora de partir!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Eu costumava dominar o mundo
Houve um tempo onde tudo era paz.
Os pássaros cantavam livremente pelos campos.
As flores não desabrochavam apenas na Primavera e as folhas não caiam no Outono.
Tudo era belo, não existia perfeição, contudo a harmonia reinava em todos os lugares do meu Reino.
Vizinhos partilhavam de tudo. Crianças brincavam pelas ruas, sem medo de serem crianças.
Os pais amavam seus filhos com todo o coração.
Os filhos tinham nos pais um espelho, um exemplo de dignidade e comportamento.
Neste Reino não havia guerras. Não existiam armas porque não era necessário lutar.
Rios, lagos, cachoeiras, mares e oceanos eram fontes inesgotáveis de vida e saúde.
Vivia-se bem e não havia doenças, epidemias ou qualquer outro mal que pudesse prejudicar a VIDA.
Era o tempo no qual eu costumava dominar o mundo.
Os pássaros cantavam livremente pelos campos.
As flores não desabrochavam apenas na Primavera e as folhas não caiam no Outono.
Tudo era belo, não existia perfeição, contudo a harmonia reinava em todos os lugares do meu Reino.
Vizinhos partilhavam de tudo. Crianças brincavam pelas ruas, sem medo de serem crianças.
Os pais amavam seus filhos com todo o coração.
Os filhos tinham nos pais um espelho, um exemplo de dignidade e comportamento.
Neste Reino não havia guerras. Não existiam armas porque não era necessário lutar.
Rios, lagos, cachoeiras, mares e oceanos eram fontes inesgotáveis de vida e saúde.
Vivia-se bem e não havia doenças, epidemias ou qualquer outro mal que pudesse prejudicar a VIDA.
Era o tempo no qual eu costumava dominar o mundo.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Eu ODEIO Mentiras!
Um dos maiores traumas que tenho na vida e a razão pela qual eu digo que no meu peito tem um bloco de gelo e não um coração, vem do que vou dizer a seguir.
Existem três coisas no mundo que realmente me deixam irritada:
1)Mentiras.
2)Pessoas Falsas.
3)Perguntas Idiotas.
Já disse isso mais de uma vez e não vou me cansar nunca de repetir:
- Eu tenho olhos para VER.
- Será que custa entender isso?
- Não sou idiota e não durmo no ponto. Pode até me enganar por um mês, dois, três... um ano, contudo, eu sempre vou descobrir a verdade por trás dos fatos.
Mentiras pra mim são a PIOR espécie de traição que pode existir na face da Terra.
Dói muito mais do que ser chamada de "corna" em rede nacional.
Tem horas que até penso:
"Me põe um chifre, mas não mente pra mim. Isso dói demais"
Enganar alguém é algo que não sei fazer, mas parece que as pessoas que convivem comigo não tem medo de cometer esse erro.
Até meu melhor amigo já caiu na besteira de fazer isso. Pagou um preço caríssimo por isso e aprendeu a lição.
Ninguém consegue me enganar. Pode parecer prepotência minha dizer isso, mas na verdade não é.
Eu posso levar muito tempo, mas sempre descubro a verdade. E são nessas horas que as minhas armas de defesa entram em ação.
Sou humana e confesso que minha primeira reação é sempre o desejo de matar. O segundo passo é sempre a vingança (sim, eu sou um ser que sempre pensa em se vingar, mas sempre me controlo e passo para o próximo passo). Todavia o terceiro é o meu favorito e o que funciona melhor, porque é o que deixa a marca mais profunda e dolorida: o DESPREZO.
Esse sim é o meu favorito.
Aquele que faço com muito gosto.
É claro que como ser humano, eu sempre me arrependo depois de um tempo de me sentir tão bem praticando tal ato. Mas no primeiro momento, aquele no qual eu tenho que colocar a raiva pra fora, eu me sinto muito SATISFEITA.
E o que me tornou essa pessoa que se vinga através do desprezo, principalmente, foi uma mentira.
Uma pequena mentira que aos poucos se tornou uma bola de neve e logo não havia mais como voltar atrás.
Alguém em quem eu confiei demais, dei todo o meu amor durante DOIS (maravilhosos e turbulentos) anos, me traiu da pior maneira possível: mentiu pra mim.
Eu poderia suportar qualquer coisa.
Poderia suportar que essa pessoa dissesse na minha cara:
- Eu não te amo mais, não te quero, pra mim acabou!
- Eu tenho outra pessoa e ela é mais importante para mim que você.
- Não adianta insistir no que não dá mais certo.
Juro que doeria menos se fosse assim. Contudo, para minha infelicidade não foi.
Juro que se esse alguém dissesse na minha cara: Você é uma "corna". Eu iria suportar tudo de cabeça erguida e sobreviver.
Mas esse alguém preferiu mentir. Preferiu enganar. Jogar fora tudo que eu o havia dado de presente. E tudo de mais precioso que eu tinha: meu CORAÇÃO.
Quem me conhece, sabe que eu vivo dizendo:
- Não posso amar de verdade, não posso me entregar, não tenho um coração pra oferecer a ninguém.
Muitos se assustam, outros dizem que não deveria pensar dessa maneira, mas é isso que sou: alguém que não tem coração, que não pode amar. Que espera que alguém tenha a coragem de confiar o coração nas minhas mãos, para que eu possa cuidar dele com todo carinho.
E tudo isso por causa de uma mentira.
Muitos não acreditam quando eu digo, mas a primeira mentira foi descoberta no momento em que estava sendo contada. (Já disse, eu tenho olhos pra VER).
Que ódio eu senti naquele momento. Será que o idiota não podia lembrar que eu estaria sempre por perto? (Não éramos vizinhos, mas eu morava praticamente ao lado).
Essa foi a primeira vez que a máscara caiu. Dali em diante, começou a enchente. E nível das mentiras só ia se elevando. (Não darei detalhes do que aconteceu, até porque esse não é meu propósito hoje, e na verdade, isso está no passado e lá deve ficar. Contudo devo dizer que essa foi a maior decepção, alias, eu deveria dizer TRAIÇÃO que sofri na vida).
A cara de pau foi tanta que chegou um momento em que eu realmente queria por todas as cartas na mesa, e esfregar na cara da pessoa que eu já sabia de toda a verdade. (Juro que ainda quero uma explicação. E percebo que esse alguém também quer se explicar). Infelizmente não deu tempo. A raiva subiu a cabeça de ambos e a discussão foi fervorosa e com algumas dúzias de palavras tudo se desfez.
Eu tenho plena consciência do arrependimento dessa pessoa. Sei que ela jamais passaria por cima do próprio orgulho e me procuraria. Assim como eu também nunca vou procurá-la.
Aquela velha história: de quem só me faz mal, eu quero distância.
Mentir, pra mim é golpe mais que baixo. Todos que tentaram nunca foram bem sucedidos.
Eu tenho faro de LOBO pra descobrir falcatruas.
E nem adianta querer se arrepender depois, recuperar minha confiança não é algo fácil.
Me põe de cara com um prato de 'fígado de boi', mas não tenta me enganar.
Eu sou do tipo que nunca fala o que me chateia de primeira. Então tudo mundo pensa que pode pisar em mim. E os três erros mais comuns que cometem ao me julgar pelo que vêem são:
ERRO 1: Ela é uma boba.
ERRO 2: Tem sangue de barata coitada.
ERRO 3: Não sabe se defender, essa é mole de enganar.
Não sou boba. (Meu lado reservista me impede de ficar rebatendo coisas em uma discussão, então às vezes me calo e deixo quem ta discutindo comigo me descascar).
Não tenho sangue de barata. (Eu posso não fazer nada na hora que me ofendem, mas quando a resposta sair, vai doer mais que uma facada no rim).
Sei me defender e ninguém me engana. (O que mais dói em uma briga comigo, é saber que eu guardei as coisas tempo o suficiente para ter excelentes verdades pra jogar na cara de quem tá discutindo comigo. Eu tiro coisas do baú que as pessoas nem lembravam existir. E isso machuca. E são nesses momentos que minha vingança é doce como chocolate branco).
Eu odeio mentiras com todo o meu 'bloco de gelo' (sim, eu não tenho coração, não se esqueça disso).
É algo inaceitável pra mim.
É traição de milionésimo grau.
Pensa bem, antes de tentar.
Vai estar comprando sua passagem pro Inferno.
Então se você ainda pensa em ter um lugar no céu, preserve a verdade quando for se relacionar comigo, não importa a origem dessa relação: amizade, namoro, caso, rolo, etc.
Não tenho paciência pra esse tipo de coisa e juro que não poupo esforços em retribuir de uma maneira muito "simpática" a essa "boa ação".
Fica a dica.
PS: Vocês devem estar se perguntando por que eu mencionei o prato de 'fígado de boi'.
Eu tenho vertigem quando fico diante desse pedaço de carne. Fico de todas as cores possíveis (azul, verde, roxo, amarelo, branco... desmaio). Nunca fico perto do açougue quando vou ao supermercado e se houver a necessidade de estar lá, fico olhando as 'plaquinhas' com os preços das carnes pra nunca encontrar o bendito.
Existem três coisas no mundo que realmente me deixam irritada:
1)Mentiras.
2)Pessoas Falsas.
3)Perguntas Idiotas.
Já disse isso mais de uma vez e não vou me cansar nunca de repetir:
- Eu tenho olhos para VER.
- Será que custa entender isso?
- Não sou idiota e não durmo no ponto. Pode até me enganar por um mês, dois, três... um ano, contudo, eu sempre vou descobrir a verdade por trás dos fatos.
Mentiras pra mim são a PIOR espécie de traição que pode existir na face da Terra.
Dói muito mais do que ser chamada de "corna" em rede nacional.
Tem horas que até penso:
"Me põe um chifre, mas não mente pra mim. Isso dói demais"
Enganar alguém é algo que não sei fazer, mas parece que as pessoas que convivem comigo não tem medo de cometer esse erro.
Até meu melhor amigo já caiu na besteira de fazer isso. Pagou um preço caríssimo por isso e aprendeu a lição.
Ninguém consegue me enganar. Pode parecer prepotência minha dizer isso, mas na verdade não é.
Eu posso levar muito tempo, mas sempre descubro a verdade. E são nessas horas que as minhas armas de defesa entram em ação.
Sou humana e confesso que minha primeira reação é sempre o desejo de matar. O segundo passo é sempre a vingança (sim, eu sou um ser que sempre pensa em se vingar, mas sempre me controlo e passo para o próximo passo). Todavia o terceiro é o meu favorito e o que funciona melhor, porque é o que deixa a marca mais profunda e dolorida: o DESPREZO.
Esse sim é o meu favorito.
Aquele que faço com muito gosto.
É claro que como ser humano, eu sempre me arrependo depois de um tempo de me sentir tão bem praticando tal ato. Mas no primeiro momento, aquele no qual eu tenho que colocar a raiva pra fora, eu me sinto muito SATISFEITA.
E o que me tornou essa pessoa que se vinga através do desprezo, principalmente, foi uma mentira.
Uma pequena mentira que aos poucos se tornou uma bola de neve e logo não havia mais como voltar atrás.
Alguém em quem eu confiei demais, dei todo o meu amor durante DOIS (maravilhosos e turbulentos) anos, me traiu da pior maneira possível: mentiu pra mim.
Eu poderia suportar qualquer coisa.
Poderia suportar que essa pessoa dissesse na minha cara:
- Eu não te amo mais, não te quero, pra mim acabou!
- Eu tenho outra pessoa e ela é mais importante para mim que você.
- Não adianta insistir no que não dá mais certo.
Juro que doeria menos se fosse assim. Contudo, para minha infelicidade não foi.
Juro que se esse alguém dissesse na minha cara: Você é uma "corna". Eu iria suportar tudo de cabeça erguida e sobreviver.
Mas esse alguém preferiu mentir. Preferiu enganar. Jogar fora tudo que eu o havia dado de presente. E tudo de mais precioso que eu tinha: meu CORAÇÃO.
Quem me conhece, sabe que eu vivo dizendo:
- Não posso amar de verdade, não posso me entregar, não tenho um coração pra oferecer a ninguém.
Muitos se assustam, outros dizem que não deveria pensar dessa maneira, mas é isso que sou: alguém que não tem coração, que não pode amar. Que espera que alguém tenha a coragem de confiar o coração nas minhas mãos, para que eu possa cuidar dele com todo carinho.
E tudo isso por causa de uma mentira.
Muitos não acreditam quando eu digo, mas a primeira mentira foi descoberta no momento em que estava sendo contada. (Já disse, eu tenho olhos pra VER).
Que ódio eu senti naquele momento. Será que o idiota não podia lembrar que eu estaria sempre por perto? (Não éramos vizinhos, mas eu morava praticamente ao lado).
Essa foi a primeira vez que a máscara caiu. Dali em diante, começou a enchente. E nível das mentiras só ia se elevando. (Não darei detalhes do que aconteceu, até porque esse não é meu propósito hoje, e na verdade, isso está no passado e lá deve ficar. Contudo devo dizer que essa foi a maior decepção, alias, eu deveria dizer TRAIÇÃO que sofri na vida).
A cara de pau foi tanta que chegou um momento em que eu realmente queria por todas as cartas na mesa, e esfregar na cara da pessoa que eu já sabia de toda a verdade. (Juro que ainda quero uma explicação. E percebo que esse alguém também quer se explicar). Infelizmente não deu tempo. A raiva subiu a cabeça de ambos e a discussão foi fervorosa e com algumas dúzias de palavras tudo se desfez.
Eu tenho plena consciência do arrependimento dessa pessoa. Sei que ela jamais passaria por cima do próprio orgulho e me procuraria. Assim como eu também nunca vou procurá-la.
Aquela velha história: de quem só me faz mal, eu quero distância.
Mentir, pra mim é golpe mais que baixo. Todos que tentaram nunca foram bem sucedidos.
Eu tenho faro de LOBO pra descobrir falcatruas.
E nem adianta querer se arrepender depois, recuperar minha confiança não é algo fácil.
Me põe de cara com um prato de 'fígado de boi', mas não tenta me enganar.
Eu sou do tipo que nunca fala o que me chateia de primeira. Então tudo mundo pensa que pode pisar em mim. E os três erros mais comuns que cometem ao me julgar pelo que vêem são:
ERRO 1: Ela é uma boba.
ERRO 2: Tem sangue de barata coitada.
ERRO 3: Não sabe se defender, essa é mole de enganar.
Não sou boba. (Meu lado reservista me impede de ficar rebatendo coisas em uma discussão, então às vezes me calo e deixo quem ta discutindo comigo me descascar).
Não tenho sangue de barata. (Eu posso não fazer nada na hora que me ofendem, mas quando a resposta sair, vai doer mais que uma facada no rim).
Sei me defender e ninguém me engana. (O que mais dói em uma briga comigo, é saber que eu guardei as coisas tempo o suficiente para ter excelentes verdades pra jogar na cara de quem tá discutindo comigo. Eu tiro coisas do baú que as pessoas nem lembravam existir. E isso machuca. E são nesses momentos que minha vingança é doce como chocolate branco).
Eu odeio mentiras com todo o meu 'bloco de gelo' (sim, eu não tenho coração, não se esqueça disso).
É algo inaceitável pra mim.
É traição de milionésimo grau.
Pensa bem, antes de tentar.
Vai estar comprando sua passagem pro Inferno.
Então se você ainda pensa em ter um lugar no céu, preserve a verdade quando for se relacionar comigo, não importa a origem dessa relação: amizade, namoro, caso, rolo, etc.
Não tenho paciência pra esse tipo de coisa e juro que não poupo esforços em retribuir de uma maneira muito "simpática" a essa "boa ação".
Fica a dica.
PS: Vocês devem estar se perguntando por que eu mencionei o prato de 'fígado de boi'.
Eu tenho vertigem quando fico diante desse pedaço de carne. Fico de todas as cores possíveis (azul, verde, roxo, amarelo, branco... desmaio). Nunca fico perto do açougue quando vou ao supermercado e se houver a necessidade de estar lá, fico olhando as 'plaquinhas' com os preços das carnes pra nunca encontrar o bendito.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Ela escolheu VIVER!
Sentada na areia, ela observava o mar.
Nunca fora sua grande paixão. Amava as estrelas.
Mas era a paixão DELE. Ele sempre amou o mar.
E estar perto do mar fazia com que ela o sentisse por perto.
Como queria que tudo fosse diferente.
Que ele não tivesse nunca que partir.
Mas a vida havia sido cruel com eles mais uma vez.
Testando toda força daquele amor.
Não tinha mais lágrimas para chorar.
Fazia 4 meses que ele não voltava para "casa".
Sim, ele não morava mais em frente a sua casa. Não era mais seu vizinho. Não podia esperar que a qualquer momento batesse a sua porta.
Deixou a brisa vespertina a tocar.
Era como um abraço dele.
Por que será que o destino quis assim? Sabia que tudo era parte da profissão dele, que as viagens eram inevitáveis, mas não conseguia suportar a dor.
Despedidas sempre lhe partiam o coração, mas ele sempre insistia em tê-la por perto no aeroporto.
E aquelas cenas nunca deixavam a mente dela, eram sempre momentos dolorosos.
Fazia de tudo pra conter o choro, mas sempre desabava, e ele também não deixava de seguir por esse caminho.
Ela não iria mais viver daquela forma.
Havia se decidido.
Iria para junto dele!
Sabia que a mãe não concordaria, o pai arrancaria seu fígado, mas assim que entrasse de férias, iria encontrá-lo e com ele ficaria.
Amava os pais, mais que a si mesma. Mas ele era tudo em sua vida.
Se jogou no mar. Reviveu o velho passatempo de criança.
Já estava pronta para a bronca que levaria quando chegasse em casa ensopada.
Não se importava mais.
Naquele momento só o que queria era viver.
E prometeu a si mesma, perante o mar que ele amava e a estrelas que surgiam no céu.
Aquele amor ninguém haveria de impedir.
Nunca fora sua grande paixão. Amava as estrelas.
Mas era a paixão DELE. Ele sempre amou o mar.
E estar perto do mar fazia com que ela o sentisse por perto.
Como queria que tudo fosse diferente.
Que ele não tivesse nunca que partir.
Mas a vida havia sido cruel com eles mais uma vez.
Testando toda força daquele amor.
Não tinha mais lágrimas para chorar.
Fazia 4 meses que ele não voltava para "casa".
Sim, ele não morava mais em frente a sua casa. Não era mais seu vizinho. Não podia esperar que a qualquer momento batesse a sua porta.
Deixou a brisa vespertina a tocar.
Era como um abraço dele.
Por que será que o destino quis assim? Sabia que tudo era parte da profissão dele, que as viagens eram inevitáveis, mas não conseguia suportar a dor.
Despedidas sempre lhe partiam o coração, mas ele sempre insistia em tê-la por perto no aeroporto.
E aquelas cenas nunca deixavam a mente dela, eram sempre momentos dolorosos.
Fazia de tudo pra conter o choro, mas sempre desabava, e ele também não deixava de seguir por esse caminho.
Ela não iria mais viver daquela forma.
Havia se decidido.
Iria para junto dele!
Sabia que a mãe não concordaria, o pai arrancaria seu fígado, mas assim que entrasse de férias, iria encontrá-lo e com ele ficaria.
Amava os pais, mais que a si mesma. Mas ele era tudo em sua vida.
Se jogou no mar. Reviveu o velho passatempo de criança.
Já estava pronta para a bronca que levaria quando chegasse em casa ensopada.
Não se importava mais.
Naquele momento só o que queria era viver.
E prometeu a si mesma, perante o mar que ele amava e a estrelas que surgiam no céu.
Aquele amor ninguém haveria de impedir.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Marcas
Há coisas que o tempo não pode apagar.
Marcas que nem mesmo milênios seriam capazes de nos fazer esquecer.
Algumas realmente deixam cicatrizes, outras são feridas que nunca hão de se fechar.
E estas que sempre estão abertas, são as que mais doem.
Aquelas que nos fazem sangrar por dentro.
E felizmente ou não, não são advindas do amor.
São provenientes de uma amizade fadada à decadência.
Como pode haver no mundo pessoas que não se importam com os sentimentos das outras?
Como há de existir tamanha falsidade e descaramento?
Será que não existem mais no mundo sentimentos puros e verdadeiros?
Será que eu sou tão idiota por ainda acreditar nas pessoas que me cercam?
Eu acredito nos sentimentos verdadeiros e principalmente na pureza que eles carregam.
E confesso que muitos pensam que sou cega a ponto de não enxergar o que se passa a minha volta.
Mas a muitos destes já disse e torno a repetir:
- Vocês podem enganar a todos, mas eu tenho olhos para ver!
Não suporto gente falsa e menos ainda os que pensam que podem passar por cima de mim sem que eu me dê conta disso.
Já perdi muitos que um dia julguei que fossem meus amigos verdadeiros e hoje não os quero mal de forma alguma, mas o que restou de minha parte para com eles foi o desprezo.
Eu odeio ter que chegar a esse ponto, mas se não tiver mais escolha não me importarei de usá-lo como arma de defesa.
Estou cansada de colecionar marcas, daquelas que são como feridas abertas, que sangram como rios que correm para o mar.
Estou cansada de pessoas venenosas que só sabem destilar o seu veneno pensando que meus anticorpos não estão preparados para repeli-lo de minha corrente sanguínea.
Eu não sou cega, já disse e volto a repetir!
Também devo dizer que não tenho sangue de barata e não sou nenhuma mosca morta.
E peço aos falsos que tomem cuidado comigo, porque quando me irrito não tenho controle sobre tudo o que mantenho guardado para não me indispor com eles.
Eu tenho muitas dessas marcas e decidi que mesmo que elas nunca se tornem cicatrizes que trarão apenas a lembrança de um momento ruim, eu vou cuidar para que elas ao menos deixem de sangrar.
Eu não sou de ferro e minha paciência tem limites.
Sou alguém que preza a transparência e que muito cativa os amigos que tem. Contudo não suporta que eles lhe deixem marcas que não sejam para lembrar os momentos felizes.
E no fundo, não tenho medo de com o meu desprezo deixar marcas que vão doer tanto como as que tenho no bloco gelo que substitui o meu coração.
Marcas que nem mesmo milênios seriam capazes de nos fazer esquecer.
Algumas realmente deixam cicatrizes, outras são feridas que nunca hão de se fechar.
E estas que sempre estão abertas, são as que mais doem.
Aquelas que nos fazem sangrar por dentro.
E felizmente ou não, não são advindas do amor.
São provenientes de uma amizade fadada à decadência.
Como pode haver no mundo pessoas que não se importam com os sentimentos das outras?
Como há de existir tamanha falsidade e descaramento?
Será que não existem mais no mundo sentimentos puros e verdadeiros?
Será que eu sou tão idiota por ainda acreditar nas pessoas que me cercam?
Eu acredito nos sentimentos verdadeiros e principalmente na pureza que eles carregam.
E confesso que muitos pensam que sou cega a ponto de não enxergar o que se passa a minha volta.
Mas a muitos destes já disse e torno a repetir:
- Vocês podem enganar a todos, mas eu tenho olhos para ver!
Não suporto gente falsa e menos ainda os que pensam que podem passar por cima de mim sem que eu me dê conta disso.
Já perdi muitos que um dia julguei que fossem meus amigos verdadeiros e hoje não os quero mal de forma alguma, mas o que restou de minha parte para com eles foi o desprezo.
Eu odeio ter que chegar a esse ponto, mas se não tiver mais escolha não me importarei de usá-lo como arma de defesa.
Estou cansada de colecionar marcas, daquelas que são como feridas abertas, que sangram como rios que correm para o mar.
Estou cansada de pessoas venenosas que só sabem destilar o seu veneno pensando que meus anticorpos não estão preparados para repeli-lo de minha corrente sanguínea.
Eu não sou cega, já disse e volto a repetir!
Também devo dizer que não tenho sangue de barata e não sou nenhuma mosca morta.
E peço aos falsos que tomem cuidado comigo, porque quando me irrito não tenho controle sobre tudo o que mantenho guardado para não me indispor com eles.
Eu tenho muitas dessas marcas e decidi que mesmo que elas nunca se tornem cicatrizes que trarão apenas a lembrança de um momento ruim, eu vou cuidar para que elas ao menos deixem de sangrar.
Eu não sou de ferro e minha paciência tem limites.
Sou alguém que preza a transparência e que muito cativa os amigos que tem. Contudo não suporta que eles lhe deixem marcas que não sejam para lembrar os momentos felizes.
E no fundo, não tenho medo de com o meu desprezo deixar marcas que vão doer tanto como as que tenho no bloco gelo que substitui o meu coração.
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