terça-feira, 1 de setembro de 2020

Acima das nuvens, sempre há sol!



Oi, vem cá! Vamos conversar!
Sim é com você mesmo que eu tô falando, você que está aí desanimado de tudo, completamente sem esperança. Chega aqui, deixa eu te falar uma coisinha:
- Acima das nuvens, sempre há sol!
É sério, se você já teve a oportunidade de viajar de avião, você sabe o que eu tô querendo dizer, mas não é disso que viemos falar hoje.
Esse texto tem um cunho motivacional. Hoje eu vim aqui te pedir pra não desistir, pra aguentar firme, mesmo que o seu dia esteja nublado, ainda tem luz lá encima, lá além das nuvens.
Nem todo dia vai ser colorido como um dia de verão, mas isso nunca quis dizer que só existiriam trevas, não é mesmo?
Então hoje eu resolvi passar aqui só pra te deixar essas palavras, só pra te lembrar que tudo tem seu momento certo de brilhar.

 

domingo, 2 de agosto de 2020

E quem foi que disse que a gente não pode mudar?


Quando eu comecei a sonhar com tudo o que vivo hoje, eu fui chamada de louca inúmeras vezes.

Sempre ouvia coisas do tipo:

- Mas você já tem um diploma, uma carreira, já está estável na sua profissão.

- Você não vai mais dar aulas?

- Não gosta mais de ser professora?

As escolhas que fiz não tem nada a ver com o fato de eu gostar ou não de dar aulas. Até porque eu amo ser professora e sigo dando aulas mesmo agora que ingressei na segunda graduação.

O fato de ter escolhido mudar, de ter ingressado na carreira científica, vem de um amor que sempre esteve adormecido em meu coração. Que seguia "escondido", pelo medo do novo, pelo medo de decepcionar a mim mesma e àqueles que amo. Pela angústia de não saber se estou no caminho certo.

A verdade é que eu nunca saberei se fiz a escolha certa ou não. Mas é que eu sempre fui assim, eu sempre dei ouvidos ao que o meu coração me diz, eu sempre acreditei que se eu quisesse eu poderia mudar o mundo.

É difícil explicar pra vocês que a minha geração é a geração da mudança, e que não há nada de errado nisso. Em querer testar hipóteses, em descobrir as respostas a partir das próprias experiências, dos próprios erros.

Às vezes o medo nos cega, nos torna cômodos. Correr riscos não é pra qualquer um. O novo pode ser assustador, contudo, ele também pode ser reconfortante.

E por que não apostar no clichê: nunca é tarde para começar?

O mundo não é mais o mesmo de 50 anos atrás, onde nós mulheres não tínhamos espaço e nosso único lugar era cuidar da casa e do marido. Ainda há muito a ser conquistado, entretanto, as mulheres já ocupam lugares que antes eram inimagináveis.

A sociedade precisa entender que nem todas as mulheres serão "donas de casa", pelo menos não no sentido mais convencional do termo. Seremos donas de casa sim, mas a dona de casa moderna é aquela que está por aí, na universidade, na indústria, na chefia…

A gente tem medo de mudar, mas muitas vezes, é somente com uma grande mudança que alcançamos o nosso verdadeiro potencial.

Eu não deixei de amar a minha profissão, entretanto, isso não quer dizer que eu não possa buscar evoluir, me tornar melhor, como pessoa, como profissional.

Eu resolvi realizar um sonho antigo, que pra muitos pode parecer bobagem ou até mesmo loucura. E sim, talvez vocês estejam certos, mas é possível que a gente só vá descobrir isso no futuro.

O que vim dizer pra vocês hoje é:

Abrace a mudança! Não tenha medo de encarar o novo, por mais difícil que possa parecer!

Se desafie, confie no seu potencial Saia da zona de conforto! Se reinvente! 

E se por acaso as coisas não saírem como você planejou, está tudo bem! Cometer um erro não é a pior coisa do mundo. A ciência está aí pra comprovar que é somente com inúmeras tentativas que se pode descobrir algo novo, extraordinário!

Então se você tem vontade de mudar, não deixe que a opinião alheia te impeça de buscar o que te faz feliz. E se essa não é a sua vontade, está tudo bem também.


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Capixaba morando no sul

Orla do Gasômetro - Rio Guaíba

Olá queridos,
Depois de um longo inverno, eu voltei.
Vim aqui contar pra vocês como está sendo a minha experiência de morar no sul do país.
Como vocês bem sabem, eu sempre fui apaixonada pelo Sul, principalmente pelo Rio Grande do Sul.
Então, depois de muito tempo postergando, eu resolvi juntar o útil ao agradável e vim fazer minha segunda graduação pelas bandas de cá.
Porto Alegre é diferente de tudo que eu já tinha visto na vida. Ano passado quando estive aqui, eu simplesmente fiquei encantada com o que vi. É de fato uma cidade muito bonita e encantadora; de belíssimas paisagens, quase como cenários de um filme.
Devido a quarentena, ainda não tive oportunidade de explorar muito, mas eu já estive na Arena, um lugar eu sonhei em conhecer por muito tempo.

Casa do Tricolor - Grenal 424
Falando em Arena, eu estive lá pra assistir o Grenal das Américas, uma noite memorável, que nunca vou me esquecer!
Não posso deixar de mencionar a minha turma da faculdade. Mesmo com o pouco contato que tivemos, já criamos um laço muito forte.
Fico feliz de ter encontrado pessoas tão bacanas por aqui. Tem alguns "estrangeiros" como eu, então não sou a única a se sentir deslocada. 

Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia - UERGS 2020/1 - Bixos e Veteranos
Mas o que realmente quero falar pra vocês hoje é sobre adaptação e sobrevivência.
Você, capixaba como eu, que vive falando que sonha viver um "inverno de verdade", vou te falar uma coisinha: Você não sonha, não!
É tudo ilusão da sua cabeça. Vai por mim!
Eu cheguei aqui em POA em pleno verão, então estava me sentindo em casa né, calorão de 40°C, estou mais que acostumada. Apesar de ter sentido falta da brisa. Mas não era nada que um ventilador não desse conta.
Porém meus amigos, quando veio a primeira chuva, a temperatura caiu e "invernou" em pleno verão. Os amigos gaúchos já foram logo avisando: Fica esperta porque aqui é assim. Choveu, invernou!
Contudo agora que o inverno chegou de fato, é que estou sentindo como eu realmente amava o sol.
Aqui as temperaturas são realmente bem baixas, essa madrugada fez 2ºC e pra quem já tremia com 17ºC, tivemos que usar 4 cobertores pra conseguir dormir bem.
Mesmo assim, com todo o frio e todo o processo de adaptação a nova rotina e as novas responsabilidades, essa tem sido uma experiência única pra mim e eu tenho aproveitado cada minuto.
Estar só nos faz refletir muito mais. E eu que já era introspectiva, estou muito mais.
Espero poder explorar a cidade em breve. E quem sabe trazer mais novidades para vocês.
Uma coisa é certa:
Nunca mais eu vou reclamar do calor do verão!
Já estou morrendo de saudades inclusive.