segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Conselheira amorosa? Eu?
Algumas semanas atrás, duas ou três talvez, estava conversando com meu primo adolescente Juninho e enquanto o assunto se desenrolava, surgiu o tópico "paqueras".
Não posso dizer que sou especialista no assunto, afinal todos vocês sabem o quanto eu sou meio desajeitada na hora de flertar com alguém e que geralmente a pessoa não me leva a sério. Apesar de ser tímida ao extremo, o meu lado cômico e na maior parte do tempo palhaço, disfarça bem a minha desabilidade em "dar cantadas" ou me insinuar para alguém.
Mesmo não sendo a rainha das paqueras, a gente tem sempre alguma dica que pode ajudar.
(Ao contrário do que dizem por aí, eu não sou a "pegadora" da família. Longe disso! Eu tenho meus "rolos" sim, mas quero deixar bem claro que não sou bem eu quem pega geral).
Pois então vamos ao que realmente interessa.
Essa minha eterna mania de analisar todas as situações e tentar ver o lado positivo de tudo, acabou me ajudando a criar certas estratégias na hora de paquerar, principalmente na minha adolescência.
(Devo ressaltar que não me considero uma "conselheira amorosa", ou pelo menos nunca pensei que a coisa pudesse ter chegado nesse nível e que eu merecesse tão generoso título).
Adolescência é realmente uma fase onde nem tudo te favorece, e mesmo assim, quem já passou por ela, sempre tem muitas estórias para contar.
Bem, eu considero que a minha melhor fase começou aos 14. Tudo era novo! Escola, novos amigos, novas descobertas e como não pode faltar novas decepções.
Quando se é adolescente, nem sempre as coisas saem do modo como planejamos, então não fique frustrado logo de primeira, sempre existe uma maneira de concertar as coisas.
(Eu particularmente, odeio fugir do plano. Mas cada um lida com as situações da maneira que melhor lhe convier. Geralmente quando eu saio do que foi planejado, a coisa dá errado. Mas essa sou eu).
Pais são geralmente os primeiros motivos dos planos darem errado, ou pelo menos, são os responsáveis pelas mudanças no plano.
É difícil paquerar quando se tem pais exigente e controladores, mas sempre existe um meio de contornar as proibições.
Não entrarei em detalhes sobre as minhas experiências, mas afirmo que, quando se tem pais controladores, nossa melhor aliada é a luz do dia.
Vocês devem estar se perguntando o motivo. Pois bem, quando você marca de dar uma volta com seus amigos as 3h da tarde, a maior preocupação dos seus pais será que você sofra de insolação. Já quando você sai a noite, a possibilidade de um atentado é maior (assaltos, sequestros, etc). Não que violência deixe de acontecer a luz do dia, mas pelo menos na minha época a incidência era menor.
Eu nunca fui fã dessa estória de sair com meninos do bairro. Então nunca sofri com as más línguas que poderiam me encontrar por aí com alguém.
Já saí com pessoas que moraram relativamente perto e como eu prévia, não foram experiências das quais eu queira me vangloriar. Os meninos dos outros bairros eram bem mais interessantes e menos estúpidos. É aquela velha história de que "a grama do vizinho é sempre mais verde que a sua" e era mesmo. Fora que, quando não se mora no mesmo bairro, a probabilidade se esbarrar no fim de tarde é menor e saudade sempre aumenta. E os telefonemas no fim de tarde eram sempre reconfortantes e reveladores.
(Detalhe (des)necessário: na minha época, poucos de nós tínhamos celulares, então a gente ligava pra casa da outra pessoa e era super engraçado quando a mãe ou a pai do gatinho atendia o telefone, era sempre motivo de muita zoação O velho "tá namorando hein!" deixava muita gente sem graça. Às vezes acontecia o contrário também, de os meninos ligarem pra cá e minha mãe atender e querer saber quem era. O segredo era sempre se identificar como amigo).
No mais, a gente sempre arruma um jeitinho pra tentar ser bem sucedido na paquera. Às vezes, dá certo, outras não.
Eu até poderia dar mais conselhos, mas isso envolveria outras histórias de minha adolescência que eu gostaria de guardar para mim mesma.
O básico é isso.
Não adianta querer pedir pra vocês relaxarem, porque eu continuo tendo o mesmo frio na barriga de sempre.
Atenção e carinho é sempre importante. Vocês homens já devem ter percebido como nós mulheres gostamos de ser ouvidas.
O que eu posso recomendar é aproveitar o melhor que os momentos podem proporcionar.
E meninos:
Existem muitas meninas tímidas por aí, que geralmente sabem conversar muito bem com os garotos, e de forma alguma você diria que ela é tímida. Tenham calma e paciência. E não desistam se no primeiro encontro rolar apenas um "selinho". Lembre-se que esse foi um passo enorme para ela. Ela é super tímida e respeitar as etapas sempre garante uma boa recompensa no final.
Eu não acredito nessa história de que sei mesmo aconselhar, mas espero que tenha algum valor e sentido o que eu disse aqui hoje.
Quem sabe eu volte a dar mais dicas algum dia.
OBS: Postagem dedicada ao Juninho.
Espero que ajude.
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