terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Guilherme Henrique


Era uma vez um anjo que Deus enviou para cuidar de nós.
Desde pequeno sempre foi o xodozinho da família.
Pessoa querida por todos. De conversa fácil, era aquele tipo de pessoa que a gente se apega rapidamente.
Tinha muitos amigos, e era bom com as meninas. Essas sempre se deixavam levar pela sua "conversa mole".
Era um pegador nato. E tinha uma beleza que chamava atenção não pelo físico, mas pelo caráter e carisma.
Odiava brigas e mesmo sendo um aprendiz de Taekwondo, não me lembro de alguém comentar que ele havia sido violento com alguém.
Até mesmo quando as muitas namoradinhas dele brigavam, ele logo dava um jeito de semear a paz entre elas.
Tinha medo do escuro e odiava a tristeza.
Era um amigo como jamais existirá igual.
Solidário e prestativo, estava sempre pronto a ajudar no que fosse preciso, desde uma palavra amiga, até como ajudante de pedreiro.
Era poeta. E suas cartas para as namoradinhas eram sempre perfumadas.
Era bom com as palavras e sempre falava de tudo: amor, sociedade, política, medos.
Se foi cedo. Muitos não tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Mas posso afirmar que aqueles que conviveram com ele, jamais irão esquecê-lo.
Ele tinha o dom de fazer as pessoas felizes, de aproximá-las.
Se foi de repente, deixou um aviso, que só encontramos depois.
Deixou imensas saudades, e exemplos que serão guardados a vida inteira.

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