Me pergunto:
- Por que amamos?
Não sei quem foi o infeliz que inventou o amor, mas penso que seu propósito não ficou muito claro.
Amamos porque é parte do que nos constitui nos dedicarmos ao outro. Cuidá-lo, respeitá-lo, admirá-lo, suprir suas necessidades.
Amamos porque fomos amados primeiro. Deus nos amou e nos deu um lar, o ventre de nossas geradoras. E nos amando ainda mais, Deus nos deu uma mãe, que cuida de nós e nos ama.
E creio que de Deus também veio o amor entre o homem e a mulher.
Então volto a me questionar:
- Por que amamos?
Amamos porque vemos no outro aquilo que nos completa, porque encontramos nele a fonte para a felicidade.
Amamos porque mesmo sendo imperfeitos, fazemos dos defeitos coisas para se admirar.
Se tudo se encaixa como na mais perfeita engrenagem, tento responder a mais uma questão:
- Se tudo é tão complexo e mesmo assim se encaixa e funciona tão bem, por que deixamos de amar?
E por resposta, percebi que:
- Amores são coisas da vida, algo que não se pode controlar, e menos ainda, manipular.
Não se fabrica o amor e não se pode comprá-lo.
Ele tem vida própria, é e deixa de ser quando bem entende.
Deixamos de amar porque o encanto se quebra, encontra outro Apolo ao qual se inspirar e depositar sua devoção.
Deixamos de amar porque o amor não tem amarras, abandonou sua âncora há tempos e é um navio que não se cansa de navegar, por isso não se fixa em um único porto.
E me arriscaria a dizer por último que:
- Deixamos de amar porque o amor é sem razão e não há como explicá-lo, moldá-lo... apenas senti-lo.
Amei o poema,você tem o dom de escrever,mas minha opinião lately é que Love sucks.
ResponderExcluirBeijos,Jxu
Com toda certeza, Love sucks... e isso já foi dito aqui em "Quem foi o infeliz que inventou o amor?", mas nós mortais temos paixão por senti-lo.
ResponderExcluirObrigada pelas palavras, eu faço o que posso.