quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

2015


Todo ano, nessa época, e até mesmo antes da virada, sempre ouço as mesmas coisas:
- Esse ano é o ano da mudança!
- Esse ano eu vou revolucionar, mudar de vez a minha vida!
E no fim das contas, os dias passam, os meses se vão e nada novo acontece.
Queria saber o que acontece ao longo do caminho traçado por essas pessoas, o que houve de errado afinal?
É certo que todos vocês sabem o quanto eu odeio promessas. As julgo sem lógica e muito menos fundamento.
Quando criança, até fazia lista de resoluções para o ano que se iniciava, mas conforme ia crescendo, eu percebia que nada daquilo se tornava real, e que se algo acontecia era porque colocava a mão na massa e ia atrás.
Então, já na adolescência, eu decidi não mais fazer parte da moda das listinhas e resolvi deixar o destino me guiar, porque o que tinha que acontecer sempre encontrava seus próprios meios de se realizar.
Hoje, já na vida adulta, eu não ponho expectativas em nada. Se por acaso venho a fazê-lo, tento não impor nada.
É claro que sempre existem os planos macro, que de certa forma são metas a cumprir: a compra de um imóvel, um automóvel ou a continuação dos estudos, por exemplo.
O ponto em que quero chegar é o seguinte:
- Não se vive de expectativas ou resoluções de fim de ano.
- A mudança só acontece quando deixamos as promessas de lado e passamos a viver.
- Sem expectativas, sem amarras, somente atitudes. Porque é assim que devemos fazer as coisas.
Não porque é chique ou porque está na moda, e sim porque nos faz bem e nos impulsiona a seguir, a ser mais, a provar que somos capazes de mudar, porque sabemos como e quando agir.
A verdadeira mudança só acontece assim, se houver disposição para encontrar forças para realizar.

Um comentário: