segunda-feira, 23 de julho de 2012

Superficialidades

O que tem acontecido com os casais ultimamente?
Quando os observo, os sinto tão superficiais.
O tão dito amor que eles dizem sentir, para mim parece mais conveniência:
"Eu estou com você porque você tem algo a me oferecer",
e quando digo isso, não me refiro a carinho, cumplicidade, entrega. Me refiro a bens materiais, a literalmente coisas que sua companhia pode me proporcionar.
É assim que tenho visto os casais que observo.
Já não existe mais o sentimento, é tudo um grande baile de máscaras,  fotos no facebook e menções no twitter.
E sim, eu sei que haverá aqueles que me chamarão de amargurada, seca e sem coração. Ao contrário do que pensam, eu amo sim.
Como já afirmei muitas vezes: "um jeito torto e errado de amar".
O que me incomoda é a falta de comprometimento verdadeiro.
A ausência dos olhares cúmplices que são capazes de desnudar a alma e traduzir aquilo que as palavras não podem dizer.
Me incomoda as "aparências", a necessidade que as pessoas tem de mostrar aquilo que na verdade não existe.
Eu não nasci para viver de imagens! Eu não me contento com metades.
Eu acho que sempre "quebro a cara" exatamente por não saber viver meu sentimentos pela metade.
Eu não sei ser superficial e exijo sempre, no mínimo, que a minha intensidade seja correspondida.
Eu tenho consciência de que não posso moldar ninguém, apesar de nunca desistir de tentar.
Então para mim, se não pode ser INTEIRO, é melhor que não seja.
Quem me conhece sabe que, por tudo o que já vivi e experienciei, eu não acredito mais no amor.
Todos sabem que nunca pensei em me casar e com toda essa superficialidade que tenho visto, está ideia continua firme em minha mente.
Mesmo amando tão intensamente o Tico, ou tendo sofrido e aprendido a viver com as consequências de meu maior trauma, mesmo quando era uma adolescente apaixonada, Diego me fez desistir da ideia de casar.
Isso não quer dizer que eu não queira um amor verdadeiro, que possa "preencher o vazio que habita em meu peito", contudo, se não for completo, não me basta.
Sei que é prepotência demais querer dedicação exclusiva, mas se não for para ser meu, então me deixe no meu canto, que eu tô muito bem sozinha.
E não, eu não sou aquele tipo de pessoa que vive desesperada por companhia masculina.
Como diria Marjorie:
"Eu vivo bem com a solidão".
Não posso negar que algumas raras vezes pode ser estressante, mas de 28 dos 30 dias do mês, eu fico em paz.
Eu me conheço bem e sei o que são necessidades urgentes e o que pode esperar.
Não pensem que sou uma pessoa seca, ignorante. Eu apenas não suporto falsidade e tenho certa aversão a gente "chiclete".
Eu sempre me vejo como um pássaro livre que não quer saber de amarras.
O meu espaço é algo que prezo muito, alguém uma vez me ensinou a me relacionar com as pessoas assim e eu meio que adotei como estilo de vida.
Não é que eu não sinta saudades das pessoas, eu só não gosto de incomodar.
Já me acostumei a resolver minhas "coisas" do meu jeito, sem querer atrapalhar ninguém.
Então não se espantem quando eu disser que não quero mais me envolver, que tô "fora do mercado" ou coisas do gênero.
Eu realmente estou cansada do que tenho visto.
E tenho certeza que tem gente que vai dizer que é despeito meu por conta de todas as coisas que aconteceram nos últimos meses.
Na boa, nunca me senti tão feliz. Juro que não tenho ciúmes de nenhum deles (Não vou citar nomes porque realmente não tem necessidade).
E só pra constar, entrei de cabeça em uma nova fase da minha vida.
Resolvi não me inquietar mais por aquilo que não tem razão, e vejo que isso já está fazendo uma diferença enorme.

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