quinta-feira, 31 de março de 2011

Emoções Confusas II

Você é uma parte de mim que eu mesma arranquei e agora a quero de volta.
Esse amor doentio, essa obsessão, nada me agrada.
Não posso deixar de amar meu próprio coração. Ele é uma parte vital a minha sobrevivência que não mais possuo.
Não me questiono o porque. As razões para o fim sempre partiram de mim, as conheço melhor que a palma de minha mão.
A única pergunta que ficou foi:
- Por que não seguir em frente? Esquecer é algo tão impossível assim?
Todas às vezes que penso ter superado, que encontrei meu rumo, percebo que estou de volta ao ponto de partida.
Sempre penso ter enlouquecido.
A dor que me consome não pode mais ser aliviada nos gritos de minha garganta ou no choro de minha alma.
E esconder esse sofrimento não é mais possível.
Todos podem testemunhar minha loucura, minha paixão.
É humanamente inviável para mim lutar contra todas as verdades estampadas em meus olhos.
Não tenho mais forças para tal.
Não há consolo para minha solidão. Eu afasto toda e qualquer possibilidade que me leve para longe de ti.
E mesmo negando a vitalidade deste amor doentio, é nele que busco forças para continuar de pé.
Contradição é algo que faz parte de todo o meu drama.
Ódio que nunca venceu o amor, caminhando de mãos dadas e me guiando ao caos que tanto admiro.
A eterna confusão de sentimentos e emoções em minha mente.


[30/03/2011]


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