"Esses prazeres violentos tem fins violentos, e morrem em seu triunfo, como fogo e pólvora, que, ao se beijarem, se consomem."
(Romeu e Julieta - Ato II, Cena VI)
Ah, quando essa boca me beija, brasa ardente se inflama em minha alma.
Como não querer me consumir em todo o seu fogo? Como não me deixar queimar por você, meu amor?
O que esse seu beijo é capaz de fazer não se descreve em palavras. Somente devolvendo-te um beijo é que poderia ser capaz de tentar explicar.
Se o inferno é brasa como esse seu beijo, minha alma já perdi. Não há nada que possa me salvar.
Esse beijo é cura, é rendição. É esquecimento do mundo cruel que tanto me maltrata.
Me leve contigo! Me cubra com seus lábios até que eu não saiba mais quem sou.
E se o Céu é o preço a pagar por esse beijo, eu entrego a pureza que tenho pelo direito de seus lábios dominar.
O Paraíso não pode existir onde essa boca não esteja.
E mesmo sendo meu anjo caído, a você eu entrego os beijos que minha boca anseiam por dar.
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