Talvez eu tenha mesmo me apaixonado por você naquela manhã de primavera.
A primeira vez que te vi.
Estava tão perdida em meus pensamentos, apreciando suas curvas, absorta em meu próprio mundo. E então você me trouxe de volta a Terra, quando me perguntou que horas eram.
Eu nunca soube o que mais me chamou atenção em você. Se foi o seu porte, o seu cabelo, os seus olhos, ou o seu jeito de agir.
Por muito tempo eu disse a mim mesma que não era nada, que não podia ser nada, que era apenas atração.
Eu não podia me dar ao luxo de admitir, de expor ao mundo e a você, esse sentimento.
E muitas noites eu sonhei com uma reação sua, um sinal de que eu pudesse confessar.
E toda a sua recusa, parecia um combustível que não me deixava desanimar.
E aos poucos eu percebi, toda a admiração e veneração que tenho por ti é, na verdade, amor.
Você é como um Sol! E quando eu tento afastar-me de ti, tudo é frio e eu caio na escuridão.
E por mais torto, defeituoso e doentio que seja esse amor, ele é verdadeiro.
Eu não tenho um coração para te dar Tico, mas por você eu daria meu último suspiro.
Eu faria o que estivesse ao meu alcance para que o seu brilho não se apague de minha vida.
Eu te amei desde o início, Vida Minha.
E mesmo que você nunca possa corresponder a esse amor "maluco", ele vai continuar comigo. Já não é algo que eu possa controlar. Está além de minhas capacidades reprimir tal emoção.
Até quando estava em outros braços, eu seguia pensando em ti.
Talvez um dia eu caia de vez na escuridão, porque vai ser assim quando você não estiver mais no meu caminho para iluminá-lo.
E neste dia, eu sei que será o fim de tudo. Mas mesmo agora, que estamos tão perto de um "adeus", eu não vejo um modo de desistir de tudo o que sinto.
Você é tudo o que tenho Tico! Você me mantém sã e consciente.
Já não posso mais viver sem te amar.
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